Tem um ipê amarelo na frente da minha casa.
Quando saio da clausura ou apenas abro a porta, ele esta lá, flores cultivadas por Deus e colhidas pelo vento, formam um tapete amarelo sobre a calçada, além das grades que me fazem prisioneira da segurança, ele se mostra exuberante, livre, atravesso a rua e há uma chuva delicada e felpuda para os que passam, traz beleza e alegria a um lugar tão insosso, faz brotar calma que desabrocha num sorriso, em meio a uma turbulenta tristeza, ainda é inverno e isso me consola, algumas árvores florescem antes da primavera.
Tem um ipê amarelo na frente da minha casa.
(10/08/2008)
Tem coisas que não percebemos... Somos tão circuncidados por aflições que nos fechas os olhos. O medo, a insegurança, a violÊncia... Tudo isso implica para que não venhamos perceber as coisas lindas criadas por Deus! Das "nossas gaiolas" olhamos lá fora.. E eu confesso que na maioria das vezes só consigo ver a tristeza. É difícil encontrar um sinônimo que traga à paz, uma alegria como este ipê. Até pq se não é a correria do dia-a-dia provocada pelo capitalismo é o medo de estar nas ruas à observar.
ResponderExcluirSão coisas que estão ali prontas para servirem de inspiração, que fazem a diferença e que nos enche de esperança para continuar a seguir em frente.
Graças À Deus ainda existe a arte visual... Ela que pega um simples elemento do cotidiano e faz-nos observar através de suas interferências... Que sejamos como "Javacheff Christo" que tenta mostrar aos "apressados" o belo, o visível que era invisível, na busca pela admiração da simplicidade.
Muito bom,lindo! sou suspeito de falar..mas sou muito crítico vc sabe....amo sua escrita e sua forma de pensar.....
ResponderExcluir"Não despreze o dom que há em ti..."
ResponderExcluirLindo texto,te amo!
bjos
P =)
Ebaaaaa! Mais um cantinho maravilhoso p estar! Ja sou seguidora e estarei smpre por aki tbm! Escreva msmo!!!! A vida fica mais suave assim! ;D
ResponderExcluir"Quando não caibo em mim explodo em palavras!"
ResponderExcluirLembro de tudo, até do cheiro daquele domingo de inverno. Dias de sol que por alguma razão se fazia sombrio... por causa daqueles dias... Mas o ipê estava lá, pegando fogo. A Mayane estava lá. Eu estava lá... que saudade boa me encontra agora. Uma leve e gostosa dorzinha no peito... uma enorme gratidão no coração, pois se hoje o ipê não florir, ele tem reizes fincada no coração.
ResponderExcluiramei os comentários minha gnt amigos são para todas as horas mesmo, qro claro agradecer e destacar o primeiro comentário do blog Larissa seu coment vale um post! Obrigada.
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